quarta-feira, 12 de novembro de 2008

E qual o nosso verdadeiro valor?


"Homus Lopus homus." Assim como definiu a espécie humana naquela época, Thomas Hobbes precisaria de uma definição individualista para nosso mundo atual. O homem é lobo do homem, já dizia o filósofo, o que na verdade, só podemos vivenciar (com mais intensidade) hoje em dia. O ser humano possuí sim, a necessidade de liderança e de impor-se aos demais. Até quando conviver com esse egocentrismo? Umas busca infindável para a qual está dentro de nós mesmos. A nossa sociedade quer e precisa adquirir ética.De fato,não podemos negar que, se não houvesse divisão nos trabalhos ou cargos estabelecidos nas empresas (por exemplo), haveria uma desorganização social podendo nos levar à ruina. O que ocorre é a sede do reconhecimento e sucesso, que a maioria de nós temos. Queremos sempre o melhor posto,precisando sentir-se permanentemente no 'brilho', gerando assim o individualismo e deixando de ser uma simples mudança nos cargos. É um desejo sem argumentos lógicos, costumamos chamá-lo de insinto. O que não percebemos é que esse nosso egoísmo está,cada vez mais, destruindo nossa própria geração. O ser humano precisa da ajuda do próximo e não procurar isso como troca de favores, e sim solideriedade. Precisamos, claro,de uma meta,como já dizia o poeta Graciliano Ramos: "Sertão é ver->EDAS", é ter projetos, é alcançar os objetivos desejados, caminho certo para nossa realização humana. Isso não significa concorrência ou prejudicar o adversário.
Quem é talentoso e competente vai ser 'reconhecido' em qualquer circunstância. O sucesso não depende,unicamente, de um cheque farto ou cargo máximo, ele está na maneira em que agimos para alcançarmos nosso melhor. Depende,exclusivamente, da nossa trajetória realizada com ética e valores morais. O mau desse mundo capitalista em que vivemos é o não reconhecimento da riqueza interior. Visamos, muitas vezes ao nosso 'eu', não percebendo dessa forma o quanto precisamos do 'nós'. A melhoria da sociedade é a utilidade que precisamos pra o bem da nossa própria vida, na maioria dos aspectos.
O individualismo não se é 'amor próprio', afinal, amar-se a si mesmo é amar ao próximo.

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